
O presidente e a vice-presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, António Fernandes e Ana Vaz Ferreira, respetivamente, visitaram São Tomé e Príncipe com o objetivo de reforçar e estabelecer novas fórmulas de cooperação com aquele país, em particular na área da educação.
Nesta viagem, foi estabelecido um protocolo entre o IPCB e a Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP), que visa atribuir “vagas aos cidadãos com ensino secundário completo, indicados pela Câmara Distrital de Mé-Zóchi (CDMZ), para ingressarem através do estatuto de estudante internacional nos cursos de licenciatura do IPCB”, descreve o politécnico de Castelo Branco em nota enviada à comunicação social.
O principal objetivo deste protocolo é que “os melhores e mais capazes possam estudar em Portugal e contribuir para o desenvolvimento da sua terra”, pode ler-se na mesma nota.
Em aberto ficou ainda a possibilidade de existir um alargamento do acordo a “outros parceiros e entidades empresariais de São Tomé e Príncipe, dispostos a comparticipar ao aluno o valor da propina sempre que este se comprometa a regressar ao país de origem e a integrar a empresa assim que concluída com sucesso a formação”.
Durante a passagem pela ilha de São Tomé, os representantes do IPCB, tiveram a oportunidade de debater com o diretor geral do Turismo e Hotelaria, Eugénio Neves, possíveis cenários, relativamente à “formação prática de alunos seriados no âmbito de um protocolo existente”. Tiveram ainda, a oportunidade de se reunir com a presidência da USTP, do Instituto Superior de Ciências da Saúde Vítor Sá Machado, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, e do Instituto Superior de Educação e Comunicação, contemplando assim os objetivos pré-acordados, entre eles o “lançamento de uma licenciatura em Engenheira Civil, e um mestrado conjunto ligado às necessidades especiais”, explicou ainda o IPCB.
Os dirigentes do Politécnico de Castelo Branco encontraram-se também com a ministra da Educação, Cultura e Ciência, Isabel de Abreu. Foram abordadas as estratégias de cooperação entre o IPCB e a USTP, assim como a total disponibilidade em colaborar no reforço do ensino superior em São Tomé e Príncipe. Com a diretora-geral da Cultura, Mardginia Pinto, surgiu a hipótese de o IPCB receber alunos são-tomenses no mestrado em Formação Musical e de prestar apoio na criação de uma escola de arte naquele país africano de língua oficial portuguesa, lê-se na mesma nota.
A terminar o IPCB dá conta do encontro com Guilherme Inglez, presidente da Câmara Distrital de Lembá, e por Anahory Dias, presidente da (CDMZ), onde prevaleceu “o interesse pela formação de técnicos nas áreas da refrigeração, energias renováveis e desporto, assim como a possibilidade de o IPCB contribuir para a criação da Escola Superior de Ciências Agrárias”.