
A ministra da Saúde admitiu hoje, 19 de maio, que pode ser preciso reorganizar serviços, como as urgências, redistribuir recursos e fazer adaptações para garantir "as melhores respostas" às necessidades assistenciais dos portugueses, dá conta a Lusa.
Marta Temido falava na audição na Comissão Parlamentar de Saúde, quando questionada pelo deputado do Bloco de Esquerda Moisés Ferreira sobre o entendimento do Governo relativamente ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que admite mudanças no modelo de organização de urgências metropolitanas e regionais, assim como a revisão das redes de referenciação para as várias especialidades hospitalares.
Marta Temido disse ainda que a atualização das redes de referenciação hospitalar "decorre de uma necessidade técnica", que "por vezes não é mais rápida porque o trabalho técnico é muito minucioso e envolve grande disponibilidade, que não tem havido neste ano [por causa da pandemia]".
Quanto à reformulação da carteira de serviços dos hospitais, a governante disse que tem em vista "uma melhor eficiência na resposta".
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